5 Sinais de Síndrome do Pânico

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Por Vitor Dias

A síndrome do pânico é um transtorno mental caracterizado por ataques de ansiedade intensa e súbita, acompanhados por sintomas físicos e emocionais debilitantes. Nesses momentos, o corpo entra em um estado de alerta extremo, como se estivesse em perigo iminente, mesmo quando não há uma ameaça real presente.

5 Sinais que você está com Síndrome do Pânico:

1- Ataques de pânico repentinos e intensos, acompanhados por sensações físicas avassaladoras como palpitações cardíacas, sudorese, tremores, falta de ar, tonturas e náuseas.

2- Preocupação persistente com a possibilidade de novos ataques, levando à evitação de situações que possam desencadear ansiedade.

3- Sensação de desrealização, medo de perder o controle ou de morrer, além de mudanças no sono, irritabilidade e dificuldade de concentração.

4- Irritabilidade ou sensação de nervosismo constante.

5- Sintomas físicos como dores de cabeça, dores musculares, problemas digestivos e tensão muscular.

É importante destacar que a síndrome do pânico não é sinal de fraqueza ou falta de controle emocional. Ela é um transtorno mental legítimo que os profissionais de saúde podem tratar com terapia cognitivo-comportamental, medicação e outras formas de apoio psicológico.Com o tratamento adequado, muitas pessoas conseguem aprender a lidar com seus sintomas e retomar o controle sobre suas vidas, encontrando formas de enfrentar o medo e a ansiedade com mais segurança e confiança.

Tratamentos eficazes para Síndrome do Pânico

Desde já, podemos dizer que é um tratamento multifacetado e visa ajudar as pessoas a recuperarem o controle sobre suas vidas e a lidarem eficazmente com os sintomas debilitantes desse transtorno mental. Uma abordagem comum inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC), medicamentos e técnicas de autocuidado.

A terapia cognitivo-comportamental é uma ferramenta poderosa no tratamento da síndrome do pânico. Ela ajuda os indivíduos a identificarem e desafiarem os pensamentos distorcidos e irracionais que alimentam a ansiedade e os ataques de pânico. Ainda mais, aprendem a reconhecer e substituir esses padrões de pensamento negativos por pensamentos mais realistas e positivos, as pessoas podem reduzir a frequência e a intensidade dos ataques.

Contudo, os medicamentos podem ser prescritos para ajudar no controle dos sintomas. Os antidepressivos, em particular os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS), são frequentemente utilizados para reduzir a frequência e a intensidade dos ataques de pânico. Os benzodiazepínicos também podem ser prescritos para aliviar a ansiedade aguda, mas seu uso é geralmente limitado devido ao risco de dependência e efeitos colaterais.

Por fim, paralelo à terapia e à medicação, as técnicas de autocuidado desempenham um papel crucial no tratamento da síndrome do pânico. Isso pode incluir práticas de relaxamento, como a respiração profunda, meditação e ioga, que ajudam a acalmar o sistema nervoso e a reduzir a ansiedade. O exercício físico regular também é fundamental, pois libera endorfinas, neurotransmissores que promovem sentimentos de bem-estar e reduzem o estresse.

Quem faz o diagnóstico:

Os médicos especialistas na síndrome do pânico são geralmente psiquiatras e psicólogos clínicos. Sendo assim, os psiquiatras são médicos que se especializam no diagnóstico, tratamento e prevenção de distúrbios mentais, incluindo a síndrome do pânico. Eles têm formação médica completa e podem prescrever medicamentos para controlar os sintomas.

Por outro lado, os psicólogos clínicos são profissionais de saúde mental que se concentram no diagnóstico e tratamento de problemas emocionais e comportamentais. Eles utilizam técnicas de terapia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), para ajudar os pacientes a compreender e gerenciar os sintomas da síndrome do pânico.

Além disso, os pacientes também podem buscar o auxílio de terapeutas ocupacionais, que ajudam a desenvolver habilidades práticas para lidar com o estresse e a ansiedade no contexto das atividades diárias. Esses profissionais trabalham em equipe para fornecer uma abordagem abrangente e integrada ao tratamento da síndrome do pânico.